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A dualidade, a luz e sombra me ajudam demais a entender todo o meu processo de despertar, ela me ajuda a aprender mais sobre quem eu sou. Trazer a consciência de que somos feitos de luz e sombra é trazer integridade, é estar na vida por inteiro, reconhecendo toda nossa luz e principalmente toda a nossa sombra, aquela que por muitas vezes negamos, colocando lacrada em uma sacola, em um lugar escondido dentro de nós mesmos, mas que a vida está o tempo todo trazendo à tona para olharmos pra ela.
Desde que comecei a aprender sobre o trabalho da sombra, tudo tem feito sentido, todas as perguntas de anos estão sendo respondidas. Entretanto, olhar para a nossa sombra é um processo extremamente doloroso, que sangra a nossa alma, trazendo também muitas lágrimas de tristeza e dor, mas o caminho para a cura da alma é esse, entrar em contato com isso tudo, acessar boa parte do nosso inconsciente.
Esse final de semana estive em mais um curso lindo sobre a sombra da Raiva, aquela que por muitas vezes achamos que não temos, ou se temos colocamos pra fora explodindo com o outro, mas nada disso é real e saudável. Identificar quando temos raiva é o primeiro passo, para só então fazer a seguinte pergunta: Qual é a minha parte nisso? O que de mim está projetado nessa situação?
A cada trabalho de sombra trago mais consciência do que esteve inconsciente, para aí sim integrar tudo e viver na unidade, conectada com o todo.
No meu trabalho de desenvolvimento pessoal é justamente ajudar você a estar em primeiro lugar inteira, vivendo em unidade, para aí depois descobrir o seu propósito.
Como diz JUNG: “Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão”
